A Codevasf e o DNIT aplicarão R$ 5,2 milhões em melhoramentos no canal de navegação da hidrovia do São Francisco. Serão realizadas obras para a desobstrução de onze pontos críticos entre os municípios de Ibotirama (BA) e Juazeiro (BA), que compreende uma extensão de aproximadamente 610 km. Com a dragagem, os trechos serão desobstruídos, o que facilitará o escoamento das safras agrícolas provenientes do Oeste baiano, principalmente soja e algodão. A previsão é de que os serviços tenham início na última semana dede agosto. As intervenções serão feitas por meio de termo de cooperação assinado pelo presidente da Codevasf, Elmo Vaz, com o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT).
Entre os serviços previstos estão a desobstrução de passagens críticas, a contratação de apoio à fiscalização e o atendimento às condicionantes estipuladas na licença ambiental. A parceria proposta prevê ainda a cessão, pelo DNIT, dos equipamentos de dragagem sob a responsabilidade da Administração da Hidrovia do São Francisco (Ahsfra) – a draga Matrinchã e a chata Pirapora, para transporte de materiais. A identificação dos trechos críticos que necessitam de dragagem foi realizada pela Ahsfra. “As intervenções previstas nesta parceria dizem respeito à dragagem. Futuros projetos que já estamos elaborando, também em parceria com a Codevasf, irão promover derrocamento, consolidação de margens, alargamento de raios de curva e balizamento completo, entre outras ações”, revela o ministro dos Transportes, César Borges.
“Acreditamos que, nos próximos dois anos, com as diversas ações que serão empreendidas pelo Ministério dos Transportes em parceria com a Codevasf, a hidrovia do São Francisco esteja plenamente recuperada”, aposta o presidente da Companhia, Elmo Vaz. Em ações de revitalização dos rios São Francisco e Parnaíba, a Codevasf investe R$ 2,4 bilhões no âmbito do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) dentro do período 2011 até 2014. As obras empreendidas para revitalização do Velho Chico pela Codevasf incluem uma parceria com o Exército brasileiro em Barra, na Bahia, onde é feito trabalho de recuperação de margens.(Com informações da Ascom da Codevasf)
(GRFM)