Funcionários da Infraero iniciaram nesta quarta-feira (31) uma greve em 63 aeroportos do país, de acordo com o Sindicato Nacional dos Aeroportuários (Sina), que representa a categoria.
De acordo com a Infraero, até as 8h30 a paralisação não causava atrasos fora do normal nos voos pelo país.
A paralisação, segundo o sindicato, é para protestar contra a proposta de acordo coletivo que a Infraero fez para a categoria. Segundo um dos diretores do Sina, Samuel Santos, a paralisação é por tempo indeterminado. “Se não houver proposta da Infraero, a greve continua.”
Samuel Santos diz ainda que estão previstas assembleias dos funcionários da Infraero na parte da tarde nos aeroportos que estão em greve. De acordo com o diretor, estão parados funcionários que atuam em áreas como vigilância e fiscalização de pátio.
A greve não atinge aeroportos administrados por concessionárias, como Cumbica, em Guarulhos, Viracopos, em Campinas, e Juscelino Kubitschek, em Brasília. Segundo o Sina, as concessionárias já negociaram o acordo coletivo com seus funcionários.
A Infraero tem cerca de 13,6 mil funcionários. A empresa diz que negocia com os grevistas e que montou um plano de remanejamento de funcionários para manter os serviços essenciais.
São Paulo
Em Congonhas, os funcionários decidiram fazer um apitaço e bloquearam as escadas rolantes por volta das 8h. Os grevistas pedem, entre outras coisas, aumento salarial de 16% e manutenção das atuais condições do plano de saúde.
Três voos foram cancelados no aeroporto de São Paulo. Mas as companhias aéreas dizem que nenhum dos cancelamentos tem relação com a paralisação.
(G1)