Representantes de entidades médicas reivindicaram ao presidente do Senado, Renan Calheiros, nesta quinta-feira (8) aprovação para a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 434, que cria carreira de Estado para médicos, e pediram apoio para a derrubada dos projetos Mais Médicos e Ato Médico. Os presidentes do Conselho Federal de Medicina, Roberto d’Ávila, e da Federação Nacional dos Médicos (Fenam), Gilberto Ferreira, insistiram também que os médicos estrangeiros que venham a ser contratados pelo programa Mais Médicos passem pelo Revalida, para ter seus diplomas aceitos no Brasil. Ferreira afrmou que que é importante que médicos sejam reconhecidos como funcionários públicos federais, para que a União arque com os custos de manter os profissionais em lugares remotos ou municípios do interior. “Algumas prefeituras não têm condição de remunerar esses profissionais. Por isso, defendemos um concurso federal e que o governo federal disponibilize os médicos para as prefeituras”, disse Ferreira. Ainda durante o encontro com Calheiros, os dirigentes também afirmaram que o governo está “boicotando” os médicos brasileiros que se inscrevem no programa. “Sempre se diz que os médicos não querem ir para o interior, e isso é mentira. Eles querem ir para o interior, se houver estrutura e carreira, como vão promotores, militares e juízes. Queremos ir para o interior, não aceitamos essa acusação”, declarou d’Ávila. Informações da Agência Brasil.
(BN)