Espectro da sociedade discriminado historicamente – e por isso também atingido na qualidade de vida – o povo afrodescendente também está propenso a desenvolver patologias específicas, como anemia falciforme, mas também hipertensão, mortandade materna e infantil (após o parto), entre outros problemas de saúde. Para trabalhar diretamente com este público, foi instituída a Política Estadual de Atenção Integral à Saúde da População Negra, publicada no Diário Oficial do Estado na última sexta-feira (30). Segundo o titular da pasta, Elias Sampaio, a iniciativa é um marco para a Bahia e amplia algo que a Secretaria de Saúde do Estado (Sesab) tinha iniciado, como a atenção à população quilombola. “São cerca de 500 comunidades no estado e a Sesab já vem capacitando pessoal para lidar com as suas questões de saúde levando em conta suas especificidades, inclusive cultural”, conta Sampaio. Ainda de acordo com Elias, a iniciativa tem como meta não só tratar com mais eficácia à população negra e parda nas patologias específicas, como trabalhar na prevenção das enfermidades mais comuns. Ele ainda lembrou que em um estado com o menor percentual de brancos, nada mais lógico do que preparar a estrutura da Saúde para problemas enfrentados pela maioria do povo. Informações da Tribuna da Bahia.
(BN)