O Dia Mundial da Doença de Alzheimer é marcado neste sábado (21). O neurologista Antônio de Souza Andrade Filho, que comanda o mutirão gratuito de diagnóstico, nos dias 20 e 21 de setembro, no terceiro piso do Shopping Barra, explica que a doença começa com pequenos esquecimentos, normalmente aceito pelos familiares como parte normal do envelhecimento. O médico alerta que os sintomas se agravam gradualmente. “Os idosos tornam-se confusos, e por vezes, ficam agressivos, passam a apresentar distúrbios de comportamento e terminam por não reconhecer os próprios familiares”, afirma, em artigo. A perda de memória causa a estes pacientes desconforto em sua fase inicial e intermediária, já na fase adiantada não apresentam mais condições de perceber-se doentes, por falha da auto-crítica. “Não se trata de uma simples falha na memória, mas sim de uma progressiva incapacidade para o trabalho e convívio social, devido a dificuldades para reconhecer pessoas próximas e objetos”, informa. Um paciente coma doença pergunta a mesma coisa centenas de vezes, o que mostra sua incapacidade de fixar algo novo. À medida que a doença evolui, tornam-se cada vez mais dependentes dos familiares e cuidadores, quando precisam de ajuda para se locomover, têm dificuldades para se comunicar e passam a necessitar de supervisão integral para suas atividades comuns de vida diária. Na fase avançada, os pacientes podem apresentar sintomas como perda do controle da bexiga e do intestino, enrigecimento das articulações e dificuldade para engolir alimentos.
BN