Se até a próxima quinta-feira (10) a Secretaria da Saúde do Estado da Bahia (Sesab) não tirar a especificação do banco de horas nas unidades baianas de saúde, os trabalhadores do setor podem atém interromper as atividades. De acordo com o Sindicado dos Trabalhadores em Saúde do Estado da Bahia (Sindsaúde), o item é um dos pontos negociados com a pasta estadual devido à implantação na terça (1°) do ponto biométrico em vários hospitais baianos. Caso o estado não ceda, os trabalhadores devem decidir em assembleia pela paralisação e volta do registro manual, como funcionava anteriormente. “Nós repudiamos o banco de horas porque ele impede a promoção, concursos públicos e desenvolvimento de carreiras dos servidores. Além disso, o Estado impõe que o servidor trabalhe em determinado dia e se ele [trabalhador] não cumprir, perde o direito”, disse a presidente do Sindsaúde, Inalba Fontenelle, ao Bahia Notícias. No final do mês (dia 29), uma outra assembléia deve ser realizada para avaliar as mudanças ocorridas com a implantação do ponto de controle. Os servidores querem também que o ponto seja estendido a funcionários terceirizados e que modalidades como plantões, turnos, e horários administrativos sejam contemplados sem perda de direitos.
Por Francis Juliano