Na ultima reunião do Comitê de politica monetária – COPOM, realizada antes de ontem (9) foi aumentada mais uma vez a taxa básica de juros SELIC, para 9,5% a.a. Sinal claro que o governo brasileiro, fez “bobagem”, em diminuir na “tora” os juros por populismos, e colocou a politica sobressaliente as decisões econômicas.Economia, não se resume a populismo! Por vezes, para que uma economia não entre em recessão e/ou estagnação da produção é necessário e vital adotar medidas de austeridade, não populistas, haja vista na importância do cenário econômico montado.
Diminuir ou aumentar juros não se resume a politica, mas sim de uma série de fatores, entre os quais está à decisão do governo em poupar ou gastar mais ou ainda relação demanda/oferta, entre outros fatores, que são apontados pelo mercado e não por políticos.
Mercado é uma das variáveis mais importantes para a análise das decisões econômicas, todavia a arrogância do governo brasileiro, não o ouviu, fez vista grossa para o que o mesmo indicava e colocou a economia brasileira, na ponta do abismo, sem credibilidade e na eminência de um repique inflacionário.
As bobagens que o governo brasileiro vem fazendo ao longo destes últimos três anos, pelo menos, impedem o crescimento econômico, dão vida a inflação (que ao contrário que muitos dizem, é necessário haver inflação em qualquer país do mundo, todavia esta deve ser a mais baixa possível), e a mais grave: Perca da confiança do empresariado.
Os resultados da economia brasileira estão aí para todos veem: Petrobras sacrificada, trabalhando com preços defasados dos combustíveis, pois, caso haja o reajuste a inflação retorna galopante e fugindo do teto da meta (6,5%), o mercado desacreditado, e o baixo crescimento econômico acompanhado de inflação alta.
Esse é o novo marco econômico que o Brasil vive, não se pode de maneira alguma, politica interferir em economia, baixar ou aumentar juros por populismo, e manter uma equipe politica e econômica, que não sabe o que fazer com o país, não delineia os passos que devemos percorrer e que acima de tudo sucateia a nossa indústria, que a cada mês diminui sua participação no PIB (hoje cerca de 13%).
E chegado o ponto culminante de incompetência, de arrogância e de faz e desfaz com a mesma velocidade, precisamos de atitudes capazes de mudar a realidade econômica deste país, e chegada o ponto de não aceitarmos mais populismos e marketing daquilo que não somos, é arregaçar as mangas e planejar o crescimento desta nação, e chegado o momento de colocarmos profissionais de gabarito e de credibilidade suficiente para galopar o crescimento econômico do Brasil.
Leonardo cordeiro