A presidente Dilma Rousseff classificou neste sábado (26) como “barbárie” os atos de vandalismo ocorridos na noite desta sexta-feira (25), em São Paulo, e cobrou punição dos responsáveis pelo quebra-quebra realizado por mascarados na região central da cidade. “São barbáries antidemocráticas. A violência cassa o direito de quem quer se manifestar livremente. Violência deve ser coibida”, disse a presidente por meio do microblog Twitter. “As forças de segurança têm a obrigação de assegurar que as manifestações ocorram de forma livre e pacifica”, acrescentou. Na sequência, ela cobrou que a Justiça puna os abusos, nos termos da lei. Os atos de vandalismo que geraram destruição no centro da cidade tiveram início durante ato do Movimento Passe Livre (MPL) em defesa do transporte gratuito, que terminou com 78 pessoas detidas, dez ônibus depredados e 17 caixas eletrônicos e orelhões destruídos. No meio do quebra-quebra, o coronel da PM Reynaldo Rossi foi agredido com uma placa de ferro e após ser espancado por alguns mascarados deu entrada no Hospital das Clinicas com fratura na escápula e suspeita de traumatismo craniano. A presidente Dilma também condenou as agressões sofridas pelo militar. “Presto minha solidariedade ao coronel da PM Reynaldo Simões Rossi, agredido covardemente ontem por um grupo de black blocs em SP”, afirmou a presidente. “Agredir e depredar não fazem parte da liberdade de manifestação. Pelo contrário”, acrescentou.
Foto: Iacio Teixeira/Coperphoto/Estadão Conteúdo