Usado normalmente para forçar o sono, o remédio Ambien (vendido como Zolpidem no Brasil) tem efeitos colaterais perigosos, segundo relatório publicado no portal The Fix. O documento cita numerosos casos em que o medicamento teria estimulado os usuários a cometer crimes. Em 2009, um homem de 45 anos chamado Robert Stewart foi condenado por oito assassinatos cometidos em uma casa de repouso. Em sua defesa, ele alegou que o medicamento teria motivado o crime. Robert foi considerado o autor secundário e sua pena caiu de 179 para 142 anos de prisão. Em outro caso semelhante, Thomas Chester foi condenado por cinco tentativas de homicídio. Ele também alegou que o remédio foi a causa de um tiroteio que se envolveu contra policiais.
Nos tribunais norte-americanos, os casos relacionados ao uso do medicamento vão de tiroteios a acusações de abuso sexual de crianças e acidentes de carro. Em outra descrição do relatório, a aeromoça Julie Ann Bronson teria executado três pessoas e, quando acordou no dia seguinte, mal conseguia compreender o que havia feito. Ela se declarou culpada das acusações, mas também citou o Ambien como a razão para cometer o crime. Embora a Food and Drug Administration (FDA), órgão regulador das indústrias de drogas e alimentos nos Estados Unido, tenha aprovado o medicamento em 1992, seus rótulos de advertência mudaram significativamente ao longo das duas últimas décadas e já informam que o remédio oferece de induzir a um comportamento perigoso.


