O Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu, por unanimidade, nesta quinta-feira (6), absolver o deputado federal José Carlos Becker de Oliveira e Silva, o Zeca Dirceu (PT-PR), da acusação de boca de urna nas eleições de 2010. A denúncia feita pelo Ministério Público do Paraná, em outubro de 2010, acusava o filho do ex-ministro José Dirceu de ter feito boca de urna em um colégio em Campo Mourão na véspera da eleição de 2010. A ação foi aberta no Paraná e o caso foi remetido ao STF porque o petista assumiu o cargo na Câmara.
O procurador-geral da República Rodrigo Janot disse que o MP-PR não revelou a prática de crime. Testemunhas informaram que Zeca deu entrevista a profissionais contratados por ele e que não havia eleitores no local. Além de rejeitar a denúncia, a Corte decidiu absolver o parlamentar das acusações. O ministro Luís Roberto Barroso, relator do processo, avaliou que não ficou comprovada fraude e todos os ministros do Supremo concordaram. O presidente do STF, Joaquim Barbosa, não estava presente no plenário durante o julgamento do caso.




