A presença de um profissional de saúde durante o parto poderia evitar 950 mil mortes de bebês por ano. A conclusão é de um estudo da fundação Save The Children, que identificou que 2,2 milhões de mortes ocorreram em 2012 durante o nascimento ou no primeiro dia de vida. O relatório destaca que 40 milhões de mulheres não receberam nenhum tipo de assistência profissional ao dar à luz, e dois milhões delas estavam completamente sozinhas. Segundo a instituição, as mortes de crianças no parto e no primeiro dia de vida representam o maior obstáculo para a queda nas taxas de mortalidade infantil.
Dentre os 75 países analisados pela fundação, a Somália é onde esse tipo de atendimento é o mais precário. Apenas 9,4% dos partos teria auxílio de um profissional de saúde. O Brasil está na quarta posição, com 98,9% dos nascimentos assistidos. É o melhor índice entre os seis países da América Latina e Caribe analisados. Denise Cesário, gerente de programas e projetos da fundação Abrinq/Save the Children, afirma que o país tem investido em políticas de saúde familiar, o que permite um maior acompanhamento pré-natal e mais atenção a casos complexos, que precisam de mais exames e atenção. “Metade das mortes de crianças menores de um ano podem ser evitadas assim”. Informações do G1.




