Educadores e educadoras do município de Pintadas, no Centroeste baiano, visitaram o Irpaa para conhecer as tecnologias apropriadas ao Semiárido utilizadas pelos/as agricultores/as da região. O grupo formado por 20 professores/as da rede municipal faz parte do Programa Despertar, que tem como proposta formar uma consciência ambiental para estudantes do campo.
A visita ao Centro Dom José Rodrigues foi realizada na sexta-feira (29), momento em que as/os professores/as de Pintadas fizeram a trilha ecológica e conheceram as tecnologias de captação e armazenamento de água e cultivo de alimentos experimentados pelo Irpaa e utilizados pelos agricultores/as nas comunidades.
Para o coordenador do grupo, Ailson Valnei, a visita ao Irpaa é uma oportunidade para incentivar as/os estudantes da zona rural a preservarem a fauna e flora da região. “A gente percebe que a geração atual de alunos não dá tanta importância como deveria para essas tecnologias de Convivência com o Semiárido. Nós educadores usamos os aprendizados pedagógicos para repassar aos alunos o conhecimento que tivemos aqui, para que eles cuidem e saibam vivem em harmonia com o campo”.
Após a trilha, as/os educadores/as participaram de uma roda de conversa com integrantes do Eixo Educação do Irpaa. Para a coordenadora dos professores de Pintadas, Margarida Ferreira, o diálogo com a instituição fortalece a educação contextualizada. “Esse momento para gente é muito significativo, porque estamos na fase de revisão curricular na rede municipal de Pintadas para que a gente insira a educação contextualizada. Para nós é uma experiência rica, porque cada momento de troca de ideias que temos, fortalece essa reflexão”, comenta Margarida.
A colaboradora do Irpaa, Edileuza Silva, esteve presente no encontro com as/os professores de Pintadas e avalia como positiva a busca de outras instituições pela troca experiências com o Irpaa. “Para nós, esses momentos são importantes por dois motivos: primeiro, nós podemos divulgar nosso trabalho para pessoas que ainda não conhecem. A gente cresce e soma, porque há uma troca de experiências. É importante para as/os professores, porque a cidade deles está buscando transformar e ter uma visão mais ampla de convivência com o semiárido”, expõe.
Comunicação Irpaa
