O ex-ministro da Educação e da Justiça no governo Lula, Tarso Genro, atual governador do Rio Grande do Sul, afirma que o PT precisa esgotar a “agenda de solidariedade” aos condenados pelo Supremo Tribunal Federal no caso do mensalão. “Eles têm que ter a solidariedade devida em função de um julgamento sem provas, mas é uma agenda que o partido tem que esgotar. Quando falo que nossa agenda não pode ser composta por um escritório de explicações, quero dizer que já falamos o suficiente sobre isso.
A ação penal, para nós, é história agora”, defende, em entrevista à Folha. Tarso foi presidente interino da legenda de julho a outubro de 2005, durante a crise gerada pelo esquema no governo Lula. Ele assumiu o cargo logo depois que o escândalo tirou do cargo o então presidente da sigla José Genoino e passou a defender uma “refundação” do partido. Sem apoio para seguir no comando petista, ele foi substituído por Ricardo Berzoini.