Pensei que hoje o nosso editorial seria mais ameno, talvez sobre alguma banalidade, ou ate mesmo sobre o fim da miséria no país, no entanto, estamos aqui novamente para tratar de mais uma partida desta vez sentida no próprio peito. O assunto de hoje não vai ser alegre, não, não vai. Um dia após ser solidário com o amigo Rivas e sua família hoje somos nós que fazemos o Diário da Região que estamos na posição de receber os pêsames, pela triste partida do irmão, cunhado, amigo, esposo e pai, Humberto Nobre Sardeiro, deixa saudades gravadas no coração daqueles que jamais o esquecerão, por mais que os anos passem e o tempo acalme a sua falta.
É muito difícil superar essa perda. Dizer adeus àquelas pessoas que amamos e que convivemos por algum tempo, que faz parte da nossa vida, que nos ensinou muitas coisas, inclusive a viver é uma tarefa sobre-humana. Mesmo sabendo que a morte também faz parte da vida, ainda assim, não queremos que os nossos partam.
Para aqueles que ficam, resta tocar a vida adiante. A dor, a saudade, as marcas, talvez até o trauma, permanecerão por algum tempo. Talvez demore anos para se conseguir superar isso. Mas não se pode esquecer que os que ficam ainda têm uma vida, ainda têm pessoas que as amam e por vezes dependem dela. Então, não se pode se entregar, jamais. A melhor maneira de reagir à morte é viver, mesmo sabendo que nada disso vai arrancar a dor e o vazio que ficam no peito, nada vai matar a saudade.
Nossas sinceras condolências a todos que conheceram e conviveram o amigo Humberto Nobre Sardeiro, descanse em paz.