O estádio do Maracanã recebeu nesta sexta-feira 36 autoridades estrangeiras na abertura dos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro, entre elas cerca de 20 chefes de Estado ou de governo.
O número é muito inferior se comparado aos quase cem líderes que prestigiaram a inauguração dos Jogos de Londres, em 2012, e de Pequim, em 2008.
Entre os sul-americanos, compareceram à abertura dos primeiros Jogos Olímpicos da América do Sul os presidentes da Argentina, Mauricio Macri, e do Paraguai, Horacio Cartes, de acordo com a lista fornecida pelo Ministério das Relações Exteriores.
A pasta descartou que o baixo número de autoridades presentes estivesse relacionado com a situação política do Brasil, cuja presidente, Dilma Rousseff, se encontra afastada por conta do processo de impeachment.
Responsável por parte dos preparativos para os Jogos Olímpicos, Dilma foi convidada à cerimônia, mas descartou assistir ao evento por considerar que, após ter sido uma das protagonistas, não pode comparecer em uma condição secundária.
O mesmo foi alegado pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que na época de governante convenceu os integrantes do COI em 2009 a conceder a candidatura olímpica ao Rio de Janeiro.
Entre os líderes presentes na inauguração se destaca o presidente da França, François Hollande, que lidera uma delegação de gala disposta a fazer um forte lobby pela candidatura de Paris para sediar os Jogos de 2024.
O mesmo propósito é compartilhado pelo presidente da Hungria, János Áder, que defenderá a candidatura de Budapeste, e pelo primeiro-ministro da Itália, Matteo Renzi, representante de Roma. As aspirações de Los Angeles ficarão nas mãos do secretário de Estado de EUA, John Kerry, que representará Barack Obama.
Fonte: ESPN





