A presença de baianas de acarajé será permitida no entorno da Fonte Nova, em espaço fora das catracas do estádio, sem acesso aos corredores da arena. “Elas ficarão em quiosques no chamado ‘comercial display’, uma área acima do edifício-garagem que também terá estandes e venda de souvenires. Só chegará ali quem tiver ingresso. É o primeiro ponto de contato do torcedor”, explicou o secretário estadual da Copa, Ney Campello, em entrevista à Folha. O titular ainda não sabe se, após a compra, o produto poderá ser levado para os assentos. “Mas acredito que sim”, disse. A polêmica sobre a venda de acarajés na Fonte Nova é antiga. Declarado patrimônio do Brasil há sete anos pelo Ministério da Cultura, o trabalho das baianas estava ameaçado, pois a Fifa não permite que haja concorrência para seus patrocinadores – como o McDonald’s – em um raio de 2 km das arenas. Baianas fizeram um protesto e entregaram uma carta à presidente Dilma Rousseff na inauguração da Fonte Nova, em abril.