A presidenta Dilma Rousseff e o governador Jaques Wagner, assinaram, nesta sexta-feira (09), um acordo para a implantação da adutora de Campo Alegre de Lourdes (BA), no valor de R$ 68 milhões. A informação é do senador Walter Pinheiro (PT-BA), que participou, ao lado da presidenta e dos governadores do Nordeste, da 16ª reunião ordinária do Conselho Deliberativo da Superintendência do Desenvolvimento do Nordeste (Sudene), em Salvador.
Segundo Pinheiro, também foi assinado um convênio para abastecimento de água em Cândido Sales, além de uma série de ações para a convivência com a seca, que continua atingindo todo o semiárido. “Além disso, a presidenta se comprometeu a ampliar a oferta de milho subsidiado para os produtores rurais que estão enfrentando a longa estiagem no Nordeste”, destacou Pinheiro, que acompanhou a presidenta Dilma na reunião.
Ainda de acordo com o senador Pinheiro, o encontro serviu também para que o governo federal e os Estados alinhassem novas frentes para ampliar a oferta de ações que possam amenizar os efeitos dessa longa estiagem, considerada a mais intensa dos últimos 40 anos. “O governo tem se esforçado com a ampliação de ações emergenciais e investimentos para implantação de infraestrutura hídrica para perenizar uma melhor convivência com a seca”, disse.
O governo vai investir R$ 1,8 bilhão na construção e ampliação de barragens, adutoras, sistemas de abastecimentos e em outras obras para aumentar a oferta de água no Nordeste e no norte de Minas Gerais, regiões sujeitas a estiagem frequente. O anúncio foi feito pela presidenta Dilma Rousseff durante o encontro. Os recursos irão financiar 77 projetos em municípios do Semiárido que tiveram decreto de situação de emergência por causa da seca reconhecido pela Secretaria Nacional de Defesa Civil.
Mais cedo, ao inaugurar a Adutora do Algodão, na região de Guanambi, também na Bahia, a presidenta disse que a meta do governo é garantir o abastecimento de água das regiões que sofrem com a seca. Dilma ressaltou que é impossível controlar a chuva e a seca, mas é possível assegurar instrumentos que melhorem a vida da população nos períodos de estiagem.
“Chegou a hora de resolver o problema da água de forma a garantir que as mulheres, os homens e as ianças possam tomar café e tomar um banho”, disse a presidenta, em cerimônia em Malhada, na Bahia, ao lado do governador do estado, Jaques Wagner, de ministros, parlamentares e prefeitos de municípios da região. “É uma coisa horrível não poder dar uma água limpa para um filho ou filha”, disse.
Com informações da Agência Brasil