De acordo com a ARMUPE , o relatório da qualidade de água do mês de fevereiro mais uma vez apresentou problemas. A coleta das amostras foi realizada na própria saída das estações de tratamento I e II. Na estação de tratamento I das 125 amostras coletadas 30,4% estavam fora dos padrões de cor e no item Turbidez 21,3% está fora de um total de 334 amostras. Quando foram analisados os resultados mínimos e máximos dos parâmetros foi possível encontrar no item Turbidez um percentual de 1.400% estação I e 1.700% estação II, a mais do que recomenda a portaria do Ministério da Saúde. Na estação I quando o padrão de análise passa a ser cor da água o nível está 160% a mais do que a recomendação do Ministério da Saúde através da portaria 2.914\2011.
“Quando analisamos a qualidade de água no sistema de distribuição, os parâmetros seguem praticamente com os mesmos problemas da qualidade da água na saída da estação de tratamento”, enfatiza o diretor-presidente da ARMUPE, Geraldo Júnior. “Para a cor da água foram analisadas 130 amostras, sendo que 15% delas estavam fora dos padrões chegando a apresentar um índice de 40,0 (Platina e Cloreto de Cobalto) quando o máximo recomendado é 15,0 unidades. A Turbidez no sistema de distribuição foi analisada com 130 amostras das quais apresentam 15% fora dos padrões com um máximo de unidade de turbidez de 15,0, ou seja, em 1.400% acima do normal”, completa. Para a ARMUPE, a persistência no tratamento fora dos padrões da água que é abastecida à população de Petrolina, deve levar a Agência reguladora a enviar relatórios para o Ministério Público e Vigilância Sanitária, além de proceder com as multas que a legislação permitir.