O vice-presidente da República e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin, voltou a atribuir nesta terça-feira, 22, o processo de desindustrialização no Brasil e no mundo ao fato de os países terem se tornado caros para a produção fabril. O Brasil nos últimos 40 anos, segundo o vice-presidente, sofreu um processo de desindustrialização, severo e precoce.
“O que concluímos é que os povos perderam parte de sua indústria porque ficaram caros”, disse Alckmin, emendando que hoje a tática é produzir bem e barato, o que levou parte da indústria do mundo para os países asiáticos, onde se produz bem e barato.
De acordo com o vice-presidente e ministro, a globalização continua mais avançada, mas o País não pode parar de fabricar produtos essenciais e deu como exemplo os medicamentos. Alckmin citou o aumento do protecionismo mundo e lembrou que os Estados Unidos estão apertando o protecionismo e elevando em até 100% os impostos para as importações. Isso faz com que se faça necessário o investimento em desenvolvimento e inovação do parque industrial brasileiro e redução da burocracia.
“Os Estados Unidos, a capital do liberalismo, estão colocando 100% de impostos às importações. Mas nesse momento o presidente Lula lança a Nova Indústria Brasil (NIB), baseada em quatro pilares, uma indústria mais inovadora, uma indústria mais sustentável, verde, uma indústria mais competitiva e uma indústria mais exportadora”, disse ele, ao participar da abertura oficial da MIEXPO+ Fórum 2024 – Feira Internacional de Tecnologia em Montagem Industrial, no Expo Center Norte, na zona norte da capital paulista.
Tribuna da Bahia