O vice-presidente da República e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin, aumentou ontem (27) o coro de críticas do governo federal à taxa básica de juros, que foi mantida na semana passada em 13,75% ao ano.
Alckmin afirmou que “não há nenhuma razão” que justifique o Brasil ter atualmente “a maior taxa de juros do mundo”.
Geraldo Alckmin participou na tarde de ontem (27) da cerimônia de posse do novo presidente do Conselho Nacional do Sesi, o ex-presidente da CUT (Central Única dos Trabalhadores), Vágner Freitas.
O vice-presidente afirmou que o país sempre teve três grandes obstáculos para o seu crescimento, que seria o câmbio, os impostos e a taxa de juros.
“Eu sempre ouvi que nós tínhamos três dificuldades: juros, imposto e câmbio. O câmbio agora está bem, o câmbio agora é só estabilidade, não permitir grandes oscilações. O imposto, estamos aí na iminência de termos aí, se Deus quiser, finalmente uma simplificação tributária, que vai dar um impulso na indústria e no emprego”, afirmou o vice-presidente.
“E o juros vamos trabalhar para baixar, porque não tem nenhuma razão, não tem demanda que justifique ter o maior juros do mundo. E isso dificulta enormemente”, completou.
Bahia Notícias
Foto: Marcelo Camargo / Agência Brasil