A coleta de assinaturas para a formação do Aliança Pelo Brasil continua na Bahia e já atingiu a meta de 40%. A informação foi repassada à reportagem por Leandro de Jesus, colaborador e operador autorizado da sigla no estado para cadastrar os apoiamentos no sistema TSE SAPF e ajudar na organização de ações. O partido de Jair Bolsonaro corre contra o relógio para se viabilizar a tempo da eleição de 2020.
“A meta mínima é 0,1% de assinaturas de eleitores do nosso estado com base no número total de votos da última eleição para Câmara dos Deputados, ou seja, próximo de 9.000 assinaturas de acordo com o sistema SAPF do TSE. Estamos próximo de bater 40% da meta mínima e tem muitas fichas sendo enviadas para a nossa caixa postal. Os mutirões na capital e no interior estão sendo fundamentais nesta fase, os grupos voluntários desempenham um trabalho fantástico. O nosso objetivo inclusive é ultrapassar a meta mínima”, declarou.
Segundo Leandro, não existe no momento nenhuma pessoa apontada para ser presidente do Aliança na Bahia. “O único líder é o Presidente Jair Bolsonaro”, destaca, informando que a iniciativa para ajudar nesta fase do Aliança é fundamental, inclusive daqueles que possuem mandato, entretanto são apenas colaboradores voluntários. “Alexandre Aleluia vem promovendo ações e de modo voluntário ajuda o Aliança nesta fase, todo apoio é bem vindo, muita gente vem colaborando, ele inclusive tem uma boa relação com o filho do presidente, Eduardo Bolsonaro. Cezar Leite também atua voluntariamente, fez um mutirão para coletar assinaturas e tem boa relação com alguns grupos de direita”, destaca.
Os grupos de direita na Bahia estão totalmente empenhados neste processo de criação do Aliança. Em quase todos os municípios baianos existem um ou mais grupos atuantes colaborando com a coleta de assinaturas. Nos últimos dias, os apoiadores saíram em caravana nos principais municípios. “Em alguns casos influências externas tentam manipular esses grupos, mas como o foco é no projeto do Presidente, as orientações da nacional evitam divergências e os trabalhos seguem bem produtivos”, ressalta.
As possíveis candidaturas da sigla para 2020 ainda não estão definidas e, segundo o baiano, “todas as possibilidades viáveis serão consideradas – mas quem vai decidir é o Presidente Jair Bolsonaro”. O partido precisa de 492 mil assinaturas no Brasil, o que representa 0,5% dos votos válidos do eleitorado brasileiro na última eleição para a Câmara dos Deputados.
Em seguida, a Justiça Eleitoral irá checar se não há irregularidades na documentação. Para ser criado, é necessário ter apoiadores em ao menos nove Estados, com um mínimo de 0,1% do eleitorado destas unidades da federação. Na última etapa, o partido deve indicar o nome, a sigla e o número de legenda pretendido.
Fonte: Tribuna da Bahia