A denúncia de que câmeras de segurança eram usadas por guardas municipais para observar decotes e partes íntimas de mulheres nas ruas fez a prefeitura de Araraquara, município do interior de São Paulo, anunciar, neste início de ano, uma série de medidas para evitar novos problemas. Uma delas é a criação de uma corregedoria sobre o assunto dentro da Guarda Civil Municipal. Além disso, a gestão também providenciou a mudança da sede da Secretaria de Segurança Pública, que agora ficará no mesmo local onde está situada a central de monitoramento eletrônico.
O escândalo ligado aos aparelhos indiscretos foi registrado em dezembro de 2013 e derrubou o secretário de Segurança da cidade, Eli Schiavi. De acordo com denúncia apresentada pela vereadora Gabriela Palombo (PT), os guardas deixavam de focar imagens do movimento de pessoas para fazer closes em partes íntimas das mulheres que circulavam pelas ruas. O Ministério Público abriu procedimento para apurar o ocorrido e deu prazo para a investigação da prefeitura. Os envolvidos no caso ainda não foram descobertos, mas 12 profissionais acabaram afastados do setor de monitoramento.






