O voto de presos provisórios e menores infratores apresentou uma queda de quase 30% neste ano, em comparação com as eleições de 2010. Segundo dados do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), em decorrência da baixa, foi necessário reduzir mais da metade dos locais de votação. O voto de presos provisórios e de menores infratores é garantido pela Constituição Federal, pois os direitos eleitorais só são cassados quando há condenação definitiva em processo penal. A votação em unidades de detenção já estava em implantação em alguns estados desde o início dos anos 2000, mas foi só em que 2010 houve uma mobilização nacional nesse sentido, com envolvimento do TSE, do Conselho Nacional de Justiça e do Ministério da Justiça. Na época, de um total de 150 mil presos provisórios e de 15,5 mil adolescentes que cumpriam medida socioeducativa, apenas 20 mil eleitores foram cadastrados. Todos os estados brasileiros aderiram à novidade, com exceção de Goiás, e 424 presídios e centros socioeducativos foram registrados. Em 2012, além de Goiás, não haverá votação no Rio de Janeiro, no Pará e em Mato Grosso do Sul. Apenas 207 estabelecimentos prisionais foram cadastrados nas demais unidades da Federação, e o número de eleitores aptos a votar caiu para 14,6 mil. Em pelo menos dez estados não haverá votação de menores infratores.
Aptos a votar
Número de presos e menores infratores aptos a votar tem queda de 30% em 2012