Os árbitros brasileiros Raphael Claus e Wilton Pereira Sampaio continuam vivos na disputa para apitar a final da Copa do Mundo. Os dois foram mantidos pela Fifa no Catar e podem pintar na grande decisão, que acontece já no próximo domingo (18), às 12h (de Brasília), no estádio Lusail. França, Marrocos, Argentina e Croácia brigam por uma vaga na finalíssima.
Com quatro jogos no comando do apito no torneio até aqui (Senegal 0 X 2 Holanda, Polônia 2 X 0 Arábia Saudita, Holanda 3 X 1 Estados Unidos e Inglaterra 1 X 2 França), Wilton Pereira Sampaio é quem se credenciava para apitar a final. No entanto, o árbitro foi duramente criticado após as quartas de final, com jogadores ingleses e franceses nada felizes com a condução do brasileiro na partida.
“Eu realmente nem consigo explicar o quão ruim o desempenho dele foi. Não quero entrar muito nisso, porque no fim posso ser multado. Mas até as grandes decisões foram erradas, ele não nos deu nada durante o jogo. Realmente pobre”, disparou Harry Maguire, defensor da Inglaterra.
Bellingham, jovem promessa inglesa, também não gostou nada. “Não foi boa, para ser honesto. Todo mundo pode ter um dia ruim, jogadores, árbitros. Mas eu acho que ele não estava no nível que um jogo desses exige”, declarou o meio-campista a um canal de televisão britânico.
Já Raphael Claus corre por fora. O juiz apitou apenas dois jogos até aqui, ambos na fase de grupos: Inglaterra 6 X 2 Irã e Marrocos 2 X 1 Canadá). Além dos dois brasileiros, a Fifa manteve outros dez nomes no Catar que são cotados para apitar a grande decisão.
São eles: Abdulrahman Al-Jassim (Catar), Ismail Elfath (EUA), Mustapha Ghorbal (Argélia), Danny Makkelie (Holanda), Szymon Marciniak (Polônia), Abdulla Mohammed (Emirados Árabes Unidos), Daniele Orsato (Itália), César Ramos (México), Anthony Taylor (Inglaterra) e Jesús Valenzuela (Venezuela).
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Foto: Agência AFP