Ainda no século XX (venho de lá), ouvi, algumas vezes, uma expressão, durante os rolhos (palestras), nos encontros do MCC, por D. Tomás, 1º bispo de Juazeiro: “Deus faz o homem e quebra a forma”, o que queria dizer: somos todos diferentes. Concordei no todo até o ano de 2012, já no século XXI. Até que lendo a revista Veja no mês de maio/2012, passei a ter dúvidas. Por quê? Porque diante da reportagem e analisando documentos da minha aposentadoria, que tenho em mãos, conclui que estes três Presidentes são iguaizinhos, sem tirar e sem botar, no que se refere ao tratamento aos aposentados com mais de um salário mínimo. Os dois primeiros (FHC e Lula), durante oito anos cada (16) e + um ano e meio de Dilma. Eles massacraram os aposentados de forma até desumana, com argumentos falsos e enganosos: “O orçamento não suporta o aumento para os aposentados”; “as aposentadorias estão sendo corrigidas conforme a inflação”; “a Previdência está quebrada” etc. e tal. A “Dilllma”, segue o mesmo caminho.
Dinheiro no Governo, tem de sobra, até para aumentos de cento e tantos por cento para Senadores, Deputados, Presidente…, além de alimentar os desvios.
Dinheiro no Governo, tem de sobra, haja vista a corrupção generalizada, sem freios e sem punição.
Dinheiro no Governo, tem de sobra, se não, teríamos no máximo, 18 Ministérios e não 40.
Dinheiro no Governo, tem de sobra, pois os cargos de confiança aqui no novo/velho Brasil, são três, quatro até dez vezes maiores do que nos países desenvolvidos. Diga-se, grande parte, cabide de emprego.
Aposentei-me com 8.9 salários mínimos. Hoje recebo apenas 3.49 salários, com defasagem de 61%. Conforme mostra a revista, alguns aposentados com 10 salários, estão hoje, recebendo menos de quatro.
Num levantamento feito pelo Senador Magno Malta, se não estou enganado em 2009/2010, comprovando uma defasagem de até 71%. Na época, o Congresso propôs ao Governo corrigir em 38%, dividido em até 8 vezes. O Governo Lula corrigiu em apenas 8% dividido em duas prestações, (registre-se: no ano de eleições – 2010).
Não me conformando com essa desfaçatez, participo em dois processos contra a Previdência: um coletivo, através da Associação dos Aposentados do B.N.B e outro individual.
No estágio em que me encontro, não estou passando maiores dificuldades porque tenho Previdência Privada (CAPEF). Grande maioria não tem.
Por tudo isso e algo mais, afirmo: os três últimos Presidentes do Brasil são iguaizinhos, sem tirar e sem botar.
Sei o bastante, que, alguns apaixonados políticos, não vão concordar. Mas segundo se diz na voz do povo (que não é a voz de Deus): contra fatos (e documentos) não há argumentos.
“Tenho Dito”.
MAGOM – Contabilista, Administrador de Empresa e membro do Lions.