O PESO DA CUECA
Todos nós temos algo registrado em nossa mente que não nos deixa nunca. Uns engraçados, uns tristes, uns de dor, outros de alegria e assim vai. Eu na realidade tenho vários, porém, o que conto aqui é de gozação (mico), acontecido (não comigo) no Tiro de Guerra. Éramos mais de 70 atiradores, basta dizer que meu número era 62. O sargento, que eu guardo, também, na minha memória chamava-se Nilo. Cortez e ao mesmo tempo enérgico; tolerante e ao mesmo tempo exigente; fidalgo e ao mesmo tempo prático, chegou um dia naquela sala enorme e gritou: – Todos de pé!… Passou o “rabo do olho”, ninguém sentado. – Todos tirem a roupa!… Fiquem somente de cueca. Foi aquele bafafá. – O que é, estou falando japonês, por…? É que no meio tinha três sem cueca. – Fiquem nus e aprendam que a cueca é um complemento do vestuário necessário. A cueca não pode ser nem grande nem pequena; a cueca não deve ser folgada e nem apertada, e principalmente cheia de fricotes, se não você fica mais para “bicha” do que para homem, ouviram?!…. E aquele mundo de voz: sim senhor!!!
Recebi de um amigo, ex-colega do Banco, um e-mail: Hê… Hê… Hê… dor de cabeça.
Que bom, fez-me lembrar do Tiro de Guerra. Faço questão de compartilhar com alguns leitores, pedindo desculpas aos cultos e inteligentes, se por acaso acharem isso um besteirol. Fez-me senti bem. Sorri à vontade:
“Um cara sofria de dor de cabeça crônica infernal. Foi ao médico que depois dos exames de praxe, disse:
Meu caro, tenho uma boa e outra má notícia. A boa, é que posso curá-lo dessa dor de cabeça para sempre. A má notícia é que para isso eu preciso castrá-lo! Seus testículos estão pressionando a espinha, e essa pressão provoca uma dor de cabeça infernal. Para aliviar o sofrimento preciso removê-los.
O cara levou um choque e caiu em depressão. Passou dias meditando. Indagava se havia alguma coisa pela qual valesse a pena viver. Não teve outra escolha a não ser submeter-se à vontade do bisturi. Quando deixou o hospital, pela primeira vez, depois de 20 anos, não sentia mais dor de cabeça. No entanto, percebeu que uma parte importante estava faltando. Enquanto caminhava pelas ruas notava que era um homem diferente, mas que poderia ter um novo começo. Avistou uma loja de roupas masculina de grife. – É disso que eu preciso, disse para si mesmo.
– Quero um terno novo, pediu ao vendedor.
O alfaiate, de idade avançada, deu uma olhadela, e falou: vejamos… é um 44 longo.
O cara riu: – É isso mesmo, como é que o senhor sabe?
Estou no ramo há mais de 60 anos, respondeu o alfaiate.
Experimentou o terno, que lhe caiu muito bem. Enquanto se admirava no espelho, o alfaiate perguntou:
– Que tal uma camisa nova?
Ele pensou por alguns instantes: claro.
O alfaiate olhou e disse: 34 de manga, e 16 de pescoço.
E ele pasmado: Mas, é isso mesmo, como pôde adivinhar?
– Estou no ramo há mais de 60 anos, disse.
Experimentou a camisa e ficou satisfeito. Enquanto andava pela loja o alfaiate sugeriu-lhe: – Que tal uma cueca nova?
– Claro
O alfaiate olhou os seus quadris, e lascou: -Vejamos… acho que é 36.
O cara soltou uma gargalhada: – Desta vez te peguei. Uso o tamanho 34 desde os 18 anos de idade.
O alfaiate sacudiu a cabeça: – Você não pode usar 34. O tamanho 34 pressiona os testículos contra a espinha, e essa pressão deve provocar uma dor de cabeça infernal”.
Se tivesse ido ao alfaiate antes não estava castrado. Por minha conta: kkkk. 3
MAGOM – Contabilista, Administrador de Empresa e membro do Lions.