A presidente Dilma Rousseff se reuniu em Brasília nesta quinta-feira (6) com o prefeito eleito de Salvador, ACM Neto (DEM), e com o governador da Bahia, Jaques Wagner (PT), que apontou a concretização de um pacto pela capital baiana durante a audiência. “As divergências não vão obstruir o que Salvador merece receber”, afirmou Wagner após o encontro que durou pouco mais de uma hora. De acordo com o governador, a intenção é trabalhar em harmonia com a administração municipal e esse foi o motivo que o levou a intermediar a primeira audiência do prefeito eleito da terceira maior capital do país com a presidente da República. “Foi uma conversa madura”, avaliou o governador. Ele citou ainda que entre os assuntos tratados estiveram a recuperação da orla marítima, parcerias para o metrô, obras de mobilidade urbana e recursos para as encostas, que demandam, segundo levantamento de Neto, recursos da ordem de R$ 750 milhões. Há disposição de acelerar os entendimentos, disse Wagner, ao falar que ”o que é bom para o Estado, é bom para Salvador”. “Foi determinante o papel do governador Wagner para que a conversa se realizasse. Existe disposição dos três para desenvolver, em conjunto, projetos importantes e prioritários para a cidade”, disse o democrata. Durante a campanha da eleição de outubro deste ano, em um comício do então prefeiturável petista Nelson Pelegrino, Dilma declarou que “Salvador não pode ter um governinho, não pode ter um governo pequenininho”. Horas após o encontro na capital nacional, Neto afirmou estar entusiasmado com o diálogo ocorrido nesta quinta.
Foto: Robert Stuckert Filho / PR / Divulgação