O Conselho Municipal dos Direitos da Criança e Adolescentes (CMDCA), através do Instituto Cultural de Arte e Educação Nego D’Água (NAENDA), convida toda comunidade juazeirense a participar de audiências públicas que discutirão a Rede para Garantia dos Direitos da Criança e do Adolescente de Juazeiro-BA, que acontecerão nesta semana, na zona rural e na zona urbana do município.
A primeira etapa, visando discutir a realidade dos distritos e da zona rural do município acontecerá no dia 17, próxima quarta-feira, a partir das 14h, no Distrito da Maniçoba. Abarcando o público das periferias e centro urbano, a segunda audiência acontecerá na sexta-feira, dia 19, na Associação de moradores do bairro João Paulo II, também às 14h.
Integrando o Projeto “Atendimento Sócio-Assistencial a Criança e Adolescente: Uma realidade a ser estudada, uma realidade a ser modificada”, realização do CMDCA, que vem sendo executado pelo NAENDA desde o mês de março, as audiências configuram o momento de diálogo mais amplo entre equipe do projeto, conselheiros do CMDCA, comunidade de forma geral e autoridades públicas.
Numa primeira fase “foram feitas visitas às instituições que compõem a rede para garantia dos direitos das crianças e adolescentes em Juazeiro, que possibilitaram traçar um diagnostico destes serviços no município. Neste segundo momento, as audiências, o diagnóstico é apresentado e são construídas, em conjunto com a comunidade, propostas de políticas públicas a serem adotadas pelo município”, explica Quercia Oliveira, Coordenadora Geral do Projeto.
A próxima etapa do projeto é a de apresentação do produto final, que deverá acontecer na semana seguinte. Para este momento está sendo construído um material interativo que contará com os textos de diagnósticos, mapa com a localização das entidades e as propostas construídas nas audiências, e que deverá ser distribuído entre as entidades que compõem a Rede.
De acordo com Elzirene da Silva, Presidente do CMDCA, este é um momento muito importante para todos os cidadãos juazeirenses, em especial para as crianças e adolescentes. “As audiências públicas são espaços nos quais explicitamos nossas necessidades e cobramos pela efetivação de nossos direitos. A presença da comunidade garante não só o fortalecimento das entidades que têm se engajado por anos nesta luta, mas também os mecanismos de diálogo e exercício da democracia”, conclui Elzirene.
(GRFM)
