Foi realizada na última sexta-feira (10), no auditório da Câmara Municipal de Juazeiro, uma audiência pública sobre o furto de animais no interior do Município. A sessão especial foi proposta pelo vereador Damião Medrado (PSD), e contou com as presenças do defensor público, Wesclei Amicés, representantes das 74ª e 75ª Companhia Independente da Polícia Militar (CIPM), do 9º Grupamento de Bombeiro Militar (GBM), da Guarda Municipal e das Associações Comunitárias do Interior. Com a proposta de discutir políticas de segurança pública e mecanismos de prevenção e repreensão ao roubo de animais na área rural de Juazeiro, a audiência proporcionou aos produtores rurais espaço para exporem suas ideias e sugerirem medidas preventivas. A comunitária Helena Souza Oliveira, criticou a morosidade da Justiça: “Enquanto as leis não forem cumpridas como devem ser, nada vai mudar. Não devemos cobrar só da polícia, da promotoria pública ou dos vereadores, devemos cobrar da Justiça em si, porque se a Justiça não funcionar, nada vai funcionar”, afirmou Helena. Jorge Cerqueira, produtor rural do Distrito de Pinhões, sugeriu ao Poder Público Municipal que haja uma organização junto as Cooperativas do Interior, para ajudar o homem do Campo a comercializar, pois os pequenos produtores possuem dificuldades para vender sua produção.
O vereador Damião Medrado fez as considerações finais agradecendo a presença de todos e elogiando algumas sugestões feitas durante a audiência, como a proposta do defensor público Wesclei Amicés de criar na cidade um Conselho de Segurança Municipal, e a proposta dos produtores de realizar outras audiências públicas com a mesma temática, mas que sejam nos Distritos para que haja uma maior participação dos produtores. O vereador aproveitou a oportunidade para elogiar o trabalho da Guarda Municipal: “Queremos pedi ao prefeito Isaac Carvalho (PCdoB) uma atenção especial para Guarda Municipal, que tem feito e está fazendo um ótimo trabalho na área de segurança em Juazeiro”, disse Damião. Os delegados regionais, a Polícia Civil e a Companhia de Polícia de Ações em Caatinga (CPAC) foram convidadas para a audiência, mas não enviaram representantes.