O cultivo e comércio de laranjas e outras espécies de citros de mesa é atividade indicada para grandes, médios e pequenos produtores. Os cultivos de maior porte – que necessitam de maiores investimentos – podem comercializar sua produção em outras unidades da federação ou mesmo exportar, enquanto os produtores de menor porte podem abastecer feiras e mercados locais. Organizados em cooperativas e associações, os citricultores da agricultura familiar também podem atingir outros mercados. Atualmente, as principais redes de hipermercados já são abastecidas com citros de mesa a partir dos cultivos estimulados pela Embrapa desde o final da década passada.
O material de cultivares sem sementes já consagrado no mercado internacional introduzido pela Embrapa no mercado nacional envolve as cultivares de laranja ‘Salustiana’, originário da Espanha; ‘Navelina’, dos Estados Unidos; e ‘Lane Late’, da Austrália; as tangerinas ‘Clemenules’ e ‘Marisol’, da Espanha, e ‘Satsuma Okitsu’, do Japão; e os híbridos ‘Nova’, dos Estados Unidos, e ‘Ortanique’, da Jamaica.
O pesquisador paulista Roberto Pedroso de Oliveira da Embrapa Clima Temperado destaca que as condições climáticas, principalmente de temperatura, favorecem a produção de frutas cítricas com sabor e coloração acentuadas, capazes de conquistar os mercados mais exigentes.
da redação do Nordeste Rural