Mesmo com determinação judicial que proíbe que as baianas de acarajé façam o quitute na areia das praias (veja aqui), as vendedoras mantiveram a produção e venda durante este domingo (6). Na faixa da orla que vai do Porto ao Farol da Barra, a equipe de reportagem do A Tarde contabilizou a presença de oito baianas de acarajé que comercializavam o bolinho na areia. Os tabuleiros também foram vistos montados em todo o trecho de praia que vai do Jardim de Alah até Patamares. A resolução é de autoria do juiz da 13ª Vara Cível Federal, Carlos D’Ávila, que considera que a preparação do produto na areia pode ocasionar poluição ambiental. A determinação que, segundo assessoria da Secretaria Municipal de Ordem Pública (Semop), ainda não tem data para começar a vigorar, foi expedida na última terça-feira (1º), após reunião entre representantes da prefeitura e da Associação das Baianas de Acarajé (Abam). Segundo argumento do juiz, em contato com a areia da praia o dendê produz uma massa pastosa, que não é solúvel e polui a água do mar. Além disso, o azeite só evapora a 400°.
BN