As baianas de acarajé prometem levar à frente a decisão de paralisar a venda de acarajé por 24 horas na capital baiana, como prometido no mês passado (ver aqui, aqui e aqui). Durante reunião nesta segunda-feira (14), a Associação das Baianas de Acarajé (Abam) decidiu realizar a manifestação contra a decisão do juiz da 13ª Vara da Justiça Federal, Carlos D’Ávila, que proíbe os tabuleiros na areia da praia, com alegação de risco devido a fritura do bolinho e poluição. As baianas voltam a se reunir na próxima terça-feira (22), quando vão marcar a data do protesto. A intenção da associação é contar com o apoio de todas as baianas da cidade, além da Ilha de Itaparica, que suspenderiam a venda do acarajé durante um dia, para chamar a atenção contra a decisão de vetar a presença das trabalhadoras na areia, após a revitalização da orla de Salvador. A orientação da Secretaria Municipal de Ordem Pública (Semop) é de que as baianas utilizem tabuleiros no calçadão para fritar o quitute e vender na praia. No entanto, a prefeitura entrou com um pedido na Justiça para possibilitar a instalação de estruturas desmontáveis na areia, que possibilitem o trabalho completo na areia.
BN