Mesmo fora do cargo de diretor-geral, Bernardo Figueiredo ainda dá as cartas da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT). O Senado barrou a recondução dele. Figueiredo sugeriu os três nomes indicados Ministério dos Transportes para substituir, temporariamente, as diretorias vagas da agência, entre elas a dele próprio. Como são cinco diretores, ele mantém confortável maioria da diretoria colegiada.
O Planalto, até agora, faz vistas grossas à movimentação do ex-diretor. Na ANTT, até as cadeiras apostam que o procurador-geral vai concluir pela legalidade de uma licitação na qual Bernardo Figueiredo faz gosto. Um consórcio, Rodovia da Vitória, ganhou licitação para explorar 479km da BR-101, apesar de irregularidades apontadas pelos rivais. Após o MPF, o Tribunal de Contas da União também deve se posicionar sobre a licitação que está sob suspeita na ANTT. Candidato a prefeito de São Paulo, Gabriel Chalita (PMDB) prioriza a periferia paulistana, onde o tucano, José Serra, enfrenta maior rejeição. (Blog do Claudio Humberto)