O brasileiro aumentou em 70% a busca por tratamento dentário de acordo com Organização Mundial de Saúde. Somente o Ministério da Saúde investiu R$ 2,7 bilhões para melhorar a saúde bucal da população, entre 2007 e 2010, por meio do Brasil Sorridente. O estudo, realizado entre 2003 e 2010, aponta que houve uma queda de 26% na incidência de cárie aos 12 anos, o que classificou o Brasil como país com baixa incidência de cárie. Além disto, dados da Associação Brasileira da Indústria de Higiene Pessoal, Perfumaria e Cosméticos (ABIHPEC) apontam que esta indústria movimentou em 2009 R$ 2,2 bilhões (crescimento de 17,54% em relação ao ano anterior) e as perspectivas de 2011 eram de fechamento do ano com R$ 3 bilhões, um aumento de 20% comparado a 2010. Índices que já destacam os brasileiros como o segundo principal mercado consumidor de produtos voltados à saúde e higiene bucal, ficando hoje atrás apenas dos Estados Unidos.
Os últimos dados divulgados pela Pesquisa Nacional de Saúde Bucal, pelo Ministério da Saúde, em nosso Recife, em janeiro de 2011, revelam uma situação crítica, mesmo que algumas políticas de assistência tenham sido reforçadas nas comunidades mais pobres, no período como aponta o levantamento. As informações reveladas, na época, chamam atenção para fatores agravantes: a falta de água com flúor nos bairros mais carentes de nossa cidade, há excesso de açúcar na alimentação e baixa frequência de escovação. Uma realidade que afronta, profissionais do segmento e gestores públicos ao desafio permanente de eliminarmos esse quadro. A pesquisa reforça o que já sabíamos: que a saúde bucal de nossa população vai mal. Menos da metade dos recifenses, com cinco anos de idade está livre de cáries, mas esse índice é quase 10% mais baixo do que os de Fortaleza e de Salvador. A taxa de dentes cariados, perdidos ou obturados ainda é maior aqui do que em Aracaju e Teresina.
Questões referentes à situação da saúde bucal no país e no Estado serão discutidas no 21º Congresso Pernambucano de Odontologia (Copeo), presidido pelo Fernando Tavares, entre 12 e 15 de abril, no Centro de Convenções. Durante quatro dias, cirurgiões dentistas discutirão práticas clínica e profissional e o que há de mais moderno como novidades tecnológicas e científicas, informações em palestras e cursos de diversos temas – como Restaurações, Odontologia estética, Planejamento clínico, Design de Implantes, Reabilitações Estéticas e Odontopediatria na Primeira Infância -, além de feira de produtos e equipamentos.
Além de apresentar um quadro geral sobre a questão, o 21º Congresso Pernambucano de Odontologia (Copeo) mostrará os avanços da categoria e as novidades do evento, que este ano contam com inscrições com preços promocionais e diferenciados. Até o dia 11 de abril, filiados à Associação Brasileira de Odontologia/ Seção Pernambuco – ABO e alunos de pós-graduação (sócio – ABO/PE) são isentos do pagamento, não associados tem que pagar R$ 400,00; para militares, profissionais afins e TPD cobra-se uma taxa de R$ 160,00; alunos de diversas categorias, visitantes e acompanhantes R$ 20,00. Depois do dia 12, as taxas passam a ficar R$ 400,00 para associados; R$ 450,00 para não associados; R$ 200 para alunos de pós-graduação, militares e profissionais afins; R$ 50,00 para alunos de diversas categorias; e R$ 20,00 para visitantes e acompanhantes. Quem estiver interessado apenas nos cursos, os valores são R$ 70,00 (apenas um) de quatro horas, R$ 120,00 (dois) e R$ 150,00 (três), enquanto os de oito horas saem por R$ 100,00. Contatos pelo telefone (81) 3441-0678 e informações e inscrições pelo site http://www.copeo.com.br.
SERVIÇO:
21º Congresso Pernambucano de Odontologia (Copeo)
Período: 12 a 15 de abril
Local: Centro de Convenções
Horário: 8h às 18h