A Síntese de Indicadores Sociais, divulgada nesta sexta-feira (29) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), aponta para a melhora de alguns indicadores de saúde no país. No entanto, a pesquisa não identificou a qualidade dos serviços prestados. Um dos exemplos é mortalidade infantil, que atingiu, em 2010 (último dado disponível), 18,6 crianças de até cinco anos a cada mil nascidas vivas.
A taxa se aproximou naquele ano à meta da ONU, estabelecida nas “Metas do Milênio” para o ano de 2015, que previa uma taxa de 17,9 por mil. O objetivo firmado em 2000 tinha como referência reduzir em dois terços a taxa de 1990, que era de 53,7 mortes infantis para cada 100 mil nascimentos. O índice de mortalidade materna, outra meta da ONU, também evoluiu. A taxa de mortalidade caiu de 51% de 1990 a 2012, embora a taxa de 68,2 mortes por 100 mil ainda esteja distante do objetivo firmado, de 35 óbitos. Segundo o IBGE, a meta de maternidade materna é considerada internacionalmente muito difícil de cumprir e poucos países vão alcançá-la.
BN






