O custo do deslocamento diário para o trabalho quase dobrou nos últimos cinco anos. Segundo um levantamento realizado pela Regus, em parceria com a MindMetre Research, trabalhadores do mundo todo gastam uma média de 5% de sua receita, todos os anos, para as viagens diárias até o ambiente de trabalho.
Em 2010, o custo desses mesmos deslocamentos representava 3% da receita dos trabalhadores, sendo que a situação é mais crítica em alguns países, como Brasil, África do Sul, França, Índia e México. Nesses locais, o gasto consome 6% da receita. Enquanto que o país com menor gasto é o Japão (3%).
“Com o aumento do custo de vida, cada centavo conta para os trabalhadores de todo o mundo, mas as despesas de viagem são responsáveis por uma fatia cada vez maior de suas despesas anuais”, afirma o diretor da Regus Brasil, Otávio Cavalcanti. “Nesse sentido, o trabalho flexível pode ser uma solução para a questão. As empresas que querem oferecer aos trabalhadores uma real vantagem e manter seus talentos precisa resolver urgentemente a redução do custo da comutação, oferecendo-lhes a opção de trabalhar mais perto de casa, pelo menos por algum tempo.”
No Brasil, em cidades como Recife, Belo Horizonte e Brasília, os gastos médios chegam a 8% do salário anual. Veja abaixo:
| Cidade | Custo do transporte |
| Fonte: Regus | |
| Recife | 8% |
| Belo Horizonte | 7% |
| Brasília | 7% |
| Campinas | 6% |
| Porto Alegre | 6% |
| Rio de Janeiro | 6% |
| São Paulo | 6% |
| Curitiba | 5% |
Fonte: MSN Notícias








