A transpiração causada pelas altas temperaturas e o contato com a água do mar ou o cloro da piscina podem provocar proliferação de bactérias e fungos na região genital. De acordo com a ginecologista Célia Regina da Silva, professora da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), a queda do sistema imunológico, causada por gripe, má alimentação ou pouco sono, são agravantes nos efeitos sobre a flora vaginal. “Por isso, a adoção de sabonetes íntimos é importante. Existem opções no mercado que até respeitam as fases do ciclo da mulher”, indica. O sabonete íntimo é uma arma poderosa para manter o equilíbrio da mucosa genital, que também é prejudicada pelo tecido do biquíni, o qual retém a umidade e propicia o surgimento de infecções.
Segundo o Guia Prático de Condutas para Higiene Genital Feminina da Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo), no clima quente a frequência da higienização diária deve ser de uma a três vezes ao dia. A orientação é evitar o uso de duchas vaginais internas, mesmo após as relações sexuais. Calcinhas de material sintético e calças justas devem ser evitadas. Além de dar preferência ao algodão, evite absorventes de uso diário, que também colaboram para o aquecimento. Dormir sem calcinha de vez em quando é outra maneira de evitar o risco de infecções.
Informações do R7.


