O governador de Pernambuco e presidente nacional do PSB, Eduardo Campos, criticou nesta segunda-feira (10) aqueles que torcem contra a economia para lançar candidaturas ao Palácio do Planalto em 2014. “Eu acho lamentável que as pessoas para viabilizar uma candidatura, tenha que torcer para dar errado. Acho que a gente tem que torcer para dar certo. Nós, como brasileiros, precisamos que o Brasil retome o crescimento, a confiança dos agentes econômicos, isso é um ponto muito importante”, afirmou, durante assinatura de ordem de serviço para biblioteca na Zona Norte do Recife.
Questionado sobre a pesquisa Datafolha, divulgada pela Folha de S. Paulo, neste fim de semana, que aponta queda de oito pontos na popularidade da presidente Dilma Rousseff, Campos preferiu não opinar. Conforme o levantamento, o índice caiu de 65% em março para 57% este mês. “Não fiz avaliação por que não li a pesquisa ainda no detalhe, vi ontem no online uma matéria muito curta, não deu para ver exatamente o que houve para fazer uma análise mais profunda. […] A gente tem que saber se isso é uma oscilação ou se isso é uma tendência. Não dá para ver se não fizer uma leitura com profundidade da pesquisa”, argumentou.
O governador também preferiu não comentar o aparecimento do seu nome com 6% das intenções de voto na pesquisa, que avaliou a corrida presidencial. “A gente precisa ajudar o país, trabalhar isso de maneira a não privilegiar essa divergência eleitoral nesse momento da gente. O que estamos tratando é preservar ou não aquilo que construímos”, disse Campos, defendendo uma pauta enxuta entre governadores, senadores e deputados para auxiliar na retomada do crescimento do país.
A possível candidatura de Ciro Gomes ao governo de São Paulo também foi alvo de questionamentos. “Sinceramente, nós não conversamos sobre isso. Quando estive com Ciro, não falamos desse assunto. Nós conversamos sobre isso [concorrer ao governo de Sâo Paulo] em 2009, quando ele transferiu o título para São Paulo, inclusive em uma conversa com diversos partidos, mas desde aquela data não falamos mais sobre isso”, explicou, acrescentando ainda que só comentaria a possibilidade depois de falar com Ciro Gomes.Parque
Campos falou com a imprensa após a assinatura das ordens de serviço para uma biblioteca e uma unidade do Expresso Cidadão na área da antiga fábrica de tecidos da Macaxeira, na Zona Norte do Recife. Na ocasião, foi anunciado também que o parque se chamará ministro Fernando Lyra, falecido em fevereiro deste ano. O parque vai contar com dez hectares, campo de futebol, área verde, além de uma escola técnica, já em obras. A previsão é que todas as construções no local estejam concluídas até março de 2014.(G1)
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