O investimento de R$ 400 milhões anunciados pela direção da Caraíba Metais já seria suficiente para projetar um ano novo auspicioso para a Companhia Bahiana de Pesquisa Mineral (CBPM), rumo ao seu primeiro cinquentenário em 2022. No entanto, o planejamento do presidente Antônio Carlos Tramm inclui mais que a geração de 1.200 empregos diretos pela Caraíba na região do Vale do Curaçá, na mina localizada próxima ao município de Juazeiro, na divisa com o estado de Pernambuco.
Tramm quer integrar profissionais e técnicos da área de mineração para fortalecer o papel do setor no desenvolvimento socioeconômico da Bahia, como bem se verifica no histórico da Companhia de Ferro Ligas da Bahia, a Ferbasa, situada em Pojuca. O uso intensivo das redes sociais e mídias de internet, com a divulgação maciça das potencialidades baianas via canal no serviço Youtube, estão entre os objetivos da companhia.
Desburocratização – A inovação, a velocidade e a instantaneidade na comunicação da CBPM são requisitos compatíveis com a busca da Agência Nacional de Mineração (ANM), no sentido de desburocratizar o setor. Sintonizada com o plano digital da CBPM, a direção da agência criou um protocolo eletrônico, no sentido de favorecer a abertura de processos minerários sem necessidade de ir a Brasília.
Entre as principais realizações da CBPM este ano, e que deverá se repetir em 2020, destaca-se o evento ‘CBPM Convida’, com a participação de dirigentes de empresas mineradoras e lideranças nacionais do setor.
Briga por competitividade
Representantes de indústrias que atuam no Polo de Informática de Ilhéus encaram com bons olhos a publicação, no Diário Oficial da União, da alteração da Lei Geral de Informática, que garante a manutenção e ampliação das atividades de Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação (PD&I) no setor produtivo de Tecnologia da Informação e Comunicação (TIC). A legislação foi construída após contestação sobre benefícios fiscais concedidos pelo Brasil a diversos setores da indústria.
– Da forma que foi aprovada, a gente acha que vai dar para se manter na briga pela competitividade – avalia o presidente do Sindicato das Indústrias de Aparelhos Elétricos Eletrônicos, Computadores, Informática e Similares de Ilhéus e Itabuna (Sinec), Silvio Comin.
Acolhimento aos idosos
Os idosos de Feira de Santana, maior cidade do interior baiano e localizada a 108 quilômetros de Salvador, estão entre os primeiros do Brasil a participar do Programa Viver-Envelhecimento Ativo e Saudável (PVEAS), do governo federal.
Desenvolvido pelo Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos (MMFDH), o programa deve também passar a incluir mais idosos de cidades próximas a Feira, maior entroncamento rodoviário do Nordeste.
A estratégica localização faz de Feira de Santana forte candidata a cidade-polo para a chamada ‘terceira idade’, contribuindo para o acolhimento de um maior número de idosos em 2020, uma vez que a população brasileira vem se tornando cada vez mais longeva.
O programa foi iniciado este ano, mas deverá ganhar impulso com a inauguração de mais 59 unidades, espalhadas em vários estados do Brasil, além das 101 já em funcionamento, incluindo a de Feira de Santana.
A partir do êxito da unidade feirense, os técnicos do ministério esperam a inscrição de idosos de outros municípios da Bahia e de estados do Nordeste, cuja adesão ainda é considerada tímida em relação ao potencial existente na região.
Inclusão digital e social – Entre os objetivos do programa estão a inclusão digital e social da pessoa idosa, possibilitando sua participação em atividades de saúde, tecnologia digital, educação e mobilidade física, o que contribuiria para a melhoria da qualidade de vida.
O programa também visa contribuir para a promoção do direito ao envelhecimento ativo e saudável, por meio das diretrizes dispostas na Lei nº 10.741, de 1º de outubro de 2003 – Estatuto do Idoso – e na Lei nº 8.842, de 4 de janeiro de 1994.