O ex-presidente do Comitê Olímpico Brasileiro (COB) Carlos Arthur Nuzman deixou a cadeia pública José Frederico Marques, em Benfica, Zona Norte do Rio, pouco antes das 16h30 desta sexta-feira (20). Ele ficou cerca de 15 dias na penitenciária, após ser preso na Operação Unfair Play, que apura fraude na escolha do Rio como sede da Olimpíada de 2016.
Nuzman teve a liberdade concedida na quinta-feira (19), em decisão da Sexta Turma do Superior Tribunal de Justiça (STJ). Algumas medidas cautelares foram determinadas:
- entrega do passaporte
- proibição de deixar o Brasil e o Rio de Janeiro (este apenas com autorização judicial)
- proibição de ter contato com outros investigados
- proibição de acessar sedes ou filiais ou exercer qualquer atividade no Comitê Rio 2016 e no COB
- comparecimento mensal à Justiça para justificar as atividades.
Também nesta quinta, o juiz da 7ª Vara Federal Criminal do Rio, Marcelo Bretas, aceitou a denúncia oferecida pelo Ministério Público Federal (MPF) contra Nuzman e também contra o ex-governador do Rio Sérgio Cabral e Arthur César de Menezes Soares Filho (o Rei Arthur) por corrupção devido à suspeita de compra de votos para a escolha do Rio de Janeiro como sede olímpica em 2016.




