A Catalunha escolhe nesta quinta-feira (21) um novo governo em meio à pior crise enfrentada pela Espanha em décadas, quando a região declarou independência, levando Madri a destituir líderes locais. Os locais de votação já abriram as portas.
A eleição foi convocada pelo governo central de Madri após a destituição da liderança catalã, que havia declarado a independência em outubro. O premiê Mariano Rajoy demitiu a liderança catalã, dissolveu o Parlamento regional e convocou eleições antecipadas – estas que serão realizadas nesta quinta.
Todo o governo catalão destituído é investigado pela Justiça espanhola. Vários ex-conselheiros e Carles Puigdemont, o presidente destituído da Catalunha, estão refugiados na Bélgica.
Segundo os organizadores, 90% dos eleitores se posicionaram a favor da independência, mas só metade do eleitorado catalão participou do pleito – o que causa incertezas quanto ao real apoio popular ao separatismo.
A aposta de Madri é capitalizar em cima do desencanto de parte dos catalães com o separatismo, com a expectativa de que a eventual eleição de líderes pró-Espanha voltem a ancorar a Catalunha ao país.
Essas eleições são atípicas: uma parte dos candidatos separatistas está na prisão, outra fora do país e as instituições da Catalunha estão sendo administradas em Madri.






