O chaveiro que abriu a porta do apartamento do procurador argentino Alberto Nisman, achado morto no início desta semana, disse que ela não estava trancada. Segundo ele, qualquer um poderia ter entrado no local, pois a porta estava fechada, mas destrancada. “Coloquei a chave e entrei em dois minutos”, disse ele a investigadores.
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Promotor foi achado morto (Foto: AFP) |
Identificado como Walter, ele disse ao “La Nácion” que qualquer um podia ter aberto a porta e que levou mais tempo “para guardar as ferramentas” do que para de fato abri-la.
O chaveiro foi chamado pela mãe do magistrado na noite do domingo, depois que ela foi alertada que ele não havia pegado os jornais do dia e não estava respondendo a chamados. Ao entrarem no apartamento, encontraram Nisman sem vida.
O corpo do procurador estava no banheiro de casa, com uma pistola calibre 22 que pertencia a ele ao lado. No entanto, exames não encontraram vestígios de pólvora nas mãos de Nisman. Mesmo assim, autoridades locais acreditam que ele tenha tirado a própria vida.
Há clima de desconfiança no país. Nisman havia denunciado a presidente Cristina Kirchner e o chanceler Héctor Timerman, afirmando que eles negociaram um plano com o Irã para encobrir os responsáveis pelo ataque terrorista de 1994 contra o centro comunitário judaico Amia, quando foram mortas 85 pessoas e centenas ficaram feridas.
Fonte: Correio da Bahia





