Choques elétricos na espinha dorsal de camundongos conseguiram reduzir os sintomas do mal de Parkinson, como tremores e danos na locomoção, e ainda impediram a deterioração de neurônios cerebrais. O experimento foi parte do estudo realizado pela equipe do neurocientista brasileiro Miguel Nicolelis. A pesquisa foi divulgada na publicação “Scientific Journal”, ligada ao grupo Nature, nesta quinta-feira (23). O tratamento pode se tornar uma alternativa ao uso de medicamentos e evitar seus efeitos colaterais. O resultado é desdobramento de uma pesquisa desenvolvida há cinco anos pelo departamento de medicina da Universidade Duke, de Durham, nos Estados Unidos.
De acordo com o neurocientista Nicolelis, o dispositivo também foi testado em seres humanos. Desde 2009, 19 pessoas com a doença de vários países utilizaram o equipamento com estimulação elétrica, que foi instalado nas costas, na transição entre as regiões cervical e toráxica. O tratamento não invasivo é considerado fácil e barato de ser produzido. Segundo o pesquisador, um das pacientes apresentou “uma melhora expressiva, com resultados positivos nos tremores e na locomoção”.
Informações do G1.




