Na semana passada, o Tribunal de Contas dos Municípios (TCM) da Bahia divulgou que vai punir os gestores dos municípios em estado de emergência por conta da seca, que insistirem em realizar festejos juninos.
A medida anunciada pelo TCM-BA já começa a surtir efeito. O prefeito do município de Várzea Nova, na região de Jacobina, Érico Moreira de Araújo (PMDB), cancelou os festejos juninos deste ano. Ele justificou que o cancelamento da 4ª edição do “Arraiá Fibra Forte” foi por conta da seca que castiga a região.
Além disso, segundo o gestor, a administração perdeu R$ 100 mil do Fundo de Participação dos Municípios (FPM). O peemedebista pediu ainda que os varzeanovenses entendam a sua decisão, já que o dinheiro que seria gasto com os festejos será revertido no combate aos efeitos da estiagem.
A Prefeitura de Miguel Calmon também decidiu, em audiência pública, não realizar o São João. Já Serrolândia também deverá anunciar o cancelamento da festa. A prefeitura pretende reunir a população em audiência pública para decidir se o “Arraiá do Licuri” deverá ser realizado.
Na região Norte da Bahia e Piemonte da Chapada Diamantina, bastante castigadas pela longa estiagem, a expectativa é que a maioria dos prefeitos desista de festejar a festa mais tradicional do Nordeste.