O câncer de intestino é a reunião de tumores malignos que podem comprometer todo o intestino grosso (cólon) e reto. Esse câncer figura entre os mais incidentes no Brasil e no mundo. A médica, Bruna Souza Almeida Spíndola, que é coloproctologista da Unimed Vale do São Francisco fala sobre o assunto e tira a principais dúvidas sobre a doença.
Causas
Aproximadamente 95% dos tumores são originados de pólipos intestinais. “A causa do câncer pode ser dividida em dois grupos: Familiar, onde se trata-se de uma transmissão genética dentro da família. Portanto, existindo uma história de parentes com esse tumor ou com pólipo intestinal”, pontua a médica.
“E a causa Esporádica: que representa 85% dos casos e resulta da ação cumulativa de agentes carcinógenos sobre a mucosa do órgão. Esse tipo de tumor se relaciona aos hábitos de vida não saudáveis, tais como: baixa ingesta de fibras, consumo exagerado de carnes vermelha e processada, abuso do álcool e do tabagismo, sedentarismo, entre outros” complementa Bruna.
Grupo de Risco
O grupo de risco engloba a população com idade maior que 50 anos; Pacientes com familiares portadores de câncer de intestino ou de pólipos intestinais; História familiar de câncer de mama, ovário ou endométrio e Portadores de “doença de Crohn” ou “Retocolite ulcerativa”.
Sintomas
A médica alerta que o paciente deve procurar um especialista no início da doença, onde os sintomas são inexistentes ou são mínimos. Entretanto alguns podem surgir, são eles: Sangramento retal, que pode ser oculto e se expressar através de uma anemia; Dor abdominal; Massa abdominal; Mudança do ritmo intestinal; Intestino preso; Diarreia alternada com intestino preso.
Exames e Diagnóstico
Sobre os exames realizados para diagnosticar a doença, a especialista diz é o proctológico. “Além disso, podem ser indicados outros, como por exemplo: colonoscopia, retossigmoidoscopia, radiografia contrastada ou pesquisa de sangue oculto nas fezes”, comenta.
Tratamento
Já no tratamento a médica destaca que “os tumores precoces e os pólipos podem ser retirados através da colonoscopia. Mas na maioria das vezes, o tratamento é a cirurgia para a remoção do tumor, juntamente com o segmento do intestino afetado e com os gânglios linfáticos. Podendo ser realizada via abdominal ou por laparoscopia quando possível”, diz.
“A depender do estadiamento, pode ser indicado a quimioterapia e em alguns casos também a radioterapia. Para alguns tumores de reto, a radioquimioterapia pode ser realizada antes do procedimento cirúrgico, com a finalidade de reduzir a lesão e facilitar a cirurgia”, complementa e finaliza.






