Ex-ministro de Minas e Energia, o presidente do Sindicato Nacional da Indústria da Construção Pesada e Infraestrutura (Sincon), Luiz Rodolpho Tourinho, afirmou não temer um racionamento de energia com a queda do nível dos reservatórios das hidrelétricas brasileiras.
Ele esteve à frente do ministério em 2001, ano em que o país teve racionamento. De acordo com Tourinho, não é possível comparar a situação da época com a atual. O dirigente sindical disse que, mais importante do que o nível dos reservatórios, é a capacidade de geração térmica, que subiu muito nos últimos anos.
“O que ocorreu em 2001 é que não se tinha capacidade de geração térmica nem se conseguiu fazer um programa emergencial que, aliás, já deveria ter sido feito antes”, declarou, após participar de audiência com a presidente Dilma Rousseff, no Palácio do Planalto.
Segundo o presidente do Sincon, o tema energia não foi debatido durante o encontro, que discutiu formas de aumentar o financiamento privado às grandes obras de infraestrutura.