4 de setembro, treino da seleção brasileira numa universidade de Miami. Numa cobrança de falta ensaiada, Willian entra pela esquerda e faz o gol numa finalização cruzada, no canto.
9 de setembro, Brasil x Equador em Nova Jersey. Numa cobrança de falta ensaiada, Willian entra pela esquerda e faz o gol numa finalização cruzada, no canto.
O gol da Seleção na vitória por 1 a 0 sobre o Equador não foi um acaso. Foi tão ensaiado que o auxiliar Andrey Lopes pulou nas costas de Dunga na comemoração. Deve ser uma satisfação especial para a comissão técnica ver o treino se materializar dessa forma no jogo. Não há como negar o dedo do treinador em novo triunfo após a Copa do Mundo.
De Oscar para Neymar, dele para Willian, daí para o gol. O segundo da segunda era Dunga, o segundo oriundo de bola parada. “Culpa” do atacante do Barcelona, para o bem e para o mal. Se Neymar sai dos Estados Unidos com um golaço de falta e uma assistência na bagagem, também deixa para trás chances incríveis desperdiçadas. É injusto dizer que a equipe dependeu das bolas paradas para criar.
A arrancada do camisa 10 terminou em chute pra fora. A finalização após bom cruzamento de Danilo, incrível, bateu no travessão. Ele estava sozinho na pequena área.
É possível dividir a partida entre “Brasil com a dupla do Chelsea” e “Brasil com a dupla do Cruzeiro”. O primeiro era mais entrosado, mais pragmático e corria risco quase zero. Quase porque Enner Valencia, autor de três gols na Copa do Mundo, acertou a trave de Jefferson.
Com participação de todo o time na recomposição defensiva, o Equador não ameaçou e a Seleção teve campo enorme para contra-atacar. Mas o gol no primeiro tempo só saiu, mesmo, na jogada ensaiada.
O Brasil cruzeirense era mais habilidoso, mais surpreendente, porém mais desprotegido. Isso é fácil de explicar. Everton Ribeiro e Ricardo Goulart, que substituíram Oscar e Willian, são muito bons, mas lhes falta a maturidade tática do futebol europeu. O primeiro armou ótimas jogadas e quase fez um golaço por cobertura, enquanto Goulart mostrou em alguns momentos o ímpeto de entrar na área que o caracteriza no Campeonato Brasileiro.
Com eles e o cansaço, os setores ficaram menos compactos. O Equador cresceu no jogo. Filipe Luís evitou em cima da linha que a cabeçada de Valencia entrasse, e a dupla de zaga formada pela experiência de Miranda e a juventude de Marquinhos mostrou-se sólida, eficaz. Foram ótimos.
Com eles e o cansaço, os setores ficaram menos compactos. O Equador cresceu no jogo. Filipe Luís evitou em cima da linha que a cabeçada de Valencia entrasse, e a dupla de zaga formada pela experiência de Miranda e a juventude de Marquinhos mostrou-se sólida, eficaz. Foram ótimos.
GloboEsporte.com