Cuca, novamente, acompanhou as cobranças de pênaltis de joelhos, assim como fizera diante do Newell’s Old Boys. Com o título da Libertadores sobre o Olimpia, o técnico desabou no gramado do Mineirão, ouviu de Josué “você merece” e, em tom leve e também com pitada de desabafo, o treinador do Atlético-MG chutou a fama de azarado para longe.
– Estou anestesiado. É muita emoção, muita pressão, muita responsabilidade que vem. Diziam: “Ah, o Atlético é sofrido, é azarado”. E eu também. Agora quebramos isso aí, não tem mais azar. Não tem mais azar de porra nenhuma – desabafou o treinador.
Antes do primeiro jogo pela final da Libertadores diante do Olimpia, até mesmo o site da Fifa chegou a destacar em seu site a fama de azarado do treinador.
Depois do título inédito em sua carreira, Cuca também fez questão de beijar a camisa com a imagem de Nossa Senhora que o acompanhou na campanha vitoriosa da Libertadores:
– Obrigado, minha mãe.
Cuca contou com a presença da família no Mineirão. E disse que sua mãe, dona Nilde, é um de seus amuletos.
– Minha mãe é pé-quente. Tem que estar sempre comigo. E nada melhor do que a família estar ao nosso lado não só nas derrotas, mas também nas vitórias.
Como treinador do Galo, Cuca conquistou o bicampeonato Mineiro (2012 e 2013). No ano passado, o treinador chegou ao vice-campeonato brasileiro. Agora, com o título da Libertadores, o treinador sofreu, vibrou, sorriu, agradeceu à Nossa Senhora e aproveitou para enterrar a fama de azarado.