O ex-jogador da seleção brasileira Edilson da Silva Ferreira, mais conhecido como Edilson Capetinha, teve o nome ligado ao esquema de fraudes no pagamento de prêmios de loterias da Caixa Econômica Federal (CEF). De acordo com o G1, seu nome apareceu nas investigações depois de ter sido flagrado em escutas telefônicas com membros da organização criminosa. O ex-jogador nega envolvimento no crime.
Segundo o procurador da República Hélio Telho Corrêa Filho, do Ministério Público Federal em Goiás (MPF-GO), por meio da assessoria, disse que o telefone do jogador foi grampeado pela Polícia Federal, com autorização da Justiça. Foi assim que o Ministério Público Federal (MPF) chegou a solicitar a prisão do ex-jogador. O pedido, entretanto, foi negado pela Justiça Federal.
Em entrevista ao G1, o advogado de Edilson, Thiago Phileto, apontou que a recusa é uma evidência de que não há provas de vinculações fraudulentas do ex-jogador com os suspeitos de envolvimento nas fraudes. “Eu não tenho dúvida de que essa situação vai se esclarecer. As provas que a polícia tentou vincular a Edilson são muito fragéis. Justamente por isso, o juiz não determinou a prisão”, afirma.
Ele afirma que a polícia pode, de fato, ter encontrado nas escutas algum contato do ex-jogador com um dos presos, de prenome Eduardo. “Ligação telefônica pode ter. [Eduardo] procurou por ele [Edílson] propondo assessoria jurídica e de imagem. É um caça-artistas”, disse, ressaltando que o contato foi profissional e não relacionado às fraudes denunciadas.
Fonte: MSN Notícias