O governo federal prevê que o plano de segurança pública para a Copa do Mundo custará R$ 1,170 bilhão e envolverá 100 mil profissionais de segurança e defesa civil (sem considerar o contingente das Forças Armadas). Estão incluídos agentes federais (da Abin, da Força Nacional, e das polícias Federal e Rodoviária Federal), estaduais (policiais militares e civis, e bombeiros) e municipais (guardas civis e agentes de trânsito), segundo a Secretaria Extraordinária de Segurança para Grandes Eventos (Sesge) do Ministério da Justiça, responsável pelo planejamento. “A maior parte do montante foi investido em equipamentos que ficarão de legado para os Estados”, disse o secretário Andrei Rodrigues, da Sesge.
Além da construção de 14 Centros Integrados de Comando e Controle (12 regionais e dois nacionais, em Brasília e no Rio), os estados vão receber 27 Centros de Controles Móveis (caminhões equipados que ficarão nas proximidades dos estádios), 12 imageadores aéreos (equipamentos instalados em helicópteros, capazes de captar e transmitir imagens em tempo real para os centros de controle), robôs para detonação de explosivos e 36 Plataformas de Observação Elevadas (com 12 câmeras de alta resolução capazes de captar, tratar e transmitir imagens). Todo o aparato de segurança estará em pleno funcionamento no período entre 20 dias antes da Copa (20 de maio) até 5 dias depois do término (18 de julho). Neste período, todos os 14 CICCs (Centros Integrados de Comando e Controle) estarão operando 24 horas por dia.
Agência Estado